De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. Lamentações 3:39
Está tudo tão conturbado que somente as misericórdias de Deus para fazer estabelecer a ordem em nossa vida.
Perdeu-se o seu equilíbrio, o foco, a meta.
Vive-se de argumentos vazios, de palavras inúteis, de objetivo sem nexo.
A vida se tornou como uma palha seca soprada por ventos do oportuno para àqueles que procuram se beneficiar das tragédias, misérias de outros.
Onde está o legado da boa conduta, do respeito, da sabedoria?
Para aonde foram os bons modos, princípios e legalidade da vida?
Parece que o bem foi arremessado no paredão das injustiças, e ficou esmagado pelas rodas do trator chamado desequilíbrio psicológico.
O ser humano estar vazio, mas cheio de orgulho, de prepotência, de si mesmo.
Despreza-se o que realmente tem valor, e valoriza-se o fútil, inútil, o banal.
Até Deus tem sido deixado de lado, tem-se fé em qualquer coisa criada, mas o Criador estar esquecido; se der tempo chama-se por Ele, se não der deixa Ele distante mesmo, e o mal segue atropelando tudo na velocidade de um trem desgovernado sem encontrar obstáculo que possa o interceptar.
O que quer é isso? O que aconteceu com a humanidade? Que desvairo psicológico é esse?
Para aonde foram as mentes pensantes que estar a valorizar sandices projetadas por lábios daqueles que se acham inteligentes, mas que, insanidades lhes permeiam o interior?
Tudo está esquisito demais, a terra virou uma estufa onde o mal avança, e a qualquer momento uma erosão sem precedente na alma humana pode acontecer.
Que haja arrependimento enquanto é tempo. Que haja busca pelo certo enquanto se pode. Que haja interesse de se voltar para Deus enquanto é hoje.
Depois, que cada um se queixe das suas próprias escolhas.
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Pra Elza Amorim
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