Será que daqui a mais alguns anos se achará fé sobre a face da terra?
Não estou falando desta fé de esquisiotisse que declaram por ai, uma fé mercante, moeda de troca, que exige de Deus o que não se merece, e quando Deus não faz o que foi pedido, sai-se de diante Dele, como se Deus fosse obrigado a atender conforme o que as pessoas desejam.
Quando pedimos algo a Deus e não o recebemos, é porque pedimos errado, pedimos para deleite próprio e não para glorificar o nome Dele.
Se Deus fosse ouvir as petições infames que os homens fazem a Ele, metade da terra já teria sido destruída.
Haja vista que, praguejam-se mais o próximo, do que se adora a Deus.
Refiro-me de uma fé genuína, que acredita em Deus acima de qualquer coisa que possa está acontecendo a sua volta.
Que mesmo a pessoa não vendo o que ela tanto precisa vir sobre si, essa pessoa contínua adorando a Deus em espírito e em verdade, buscando-o, com todas as forças que houver dentro do seu ser. Porque ela compreende que Deus precisa ser exaltado em todo tempo, independente do que Ele faça no momento. Pois, o fundamental Ele já fez, nos trouxe a vida.
Certo é, Deus procura pelos verdadeiros adoradores, pessoas que o ame mais do que a si mesmo, pessoas que se deem por inteiras aos cuidados Dele, que creiam na sua fidelidade e justiça.
Pessoas que se derrame aos seus pés de coração quebranto e com a alma rasgada, arrependidas de seus delitos.
É assim que Deus busca, os fieis da terra.
Mas, em meio a tanta incredulidade, a tanta coisa inescrupulosa, a tanta falta de respeito e temor a Deus, será que no amanhã a luz do velocímetro da fé inabalável ainda vai se acender?
Será que Deus ainda achará entre nós, alguém que verdadeiramente o adore? Será?
Pra. Elza Amorim Carvalho
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