Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? Salmo 121:1
Tantas vezes nos sentimos tão só que parece que ninguém mais existe em nossa volta.
Às vezes, somos como um barquinho a deriva em meio ao imenso oceano, é o sol escaldante sobre a nossa cabeça, o ruído dos ventos em nossos ouvidos, o frio da noite em nossa pele, o sacudir das ondas para nos derrubar, o agito furioso do que não podemos ver.
O medo se aproxima, a insegurança chega, a dúvida acena, o problema cresce.
Dá uma agonia na alma, e a solidão aumenta, queremos alguém para desabafar, desaguar as nossas lamúrias e insatisfações.
Mas, em quem confiar, parece que todos estão perdidos, tateando por entre a escuridão, buscando pelo nada e se sufocando no vazio.
Tudo que gostaríamos de ouvir nestes instantes seriam palavras que nos transmitissem segurança, alguma coisa que desse sentido a nossa vida.
Quantas vezes, tudo o que almejamos é algo que arranque de nós essa incerteza do que possa nos acontecer, que nos transmita confiança, que nos arranque do perigo, que nos faça sentir forças para continuar a velejar por este mar chamado existir.
Quem poderá nos socorrer? Quem poderá nos falar alguma coisa que possa nos preencher? Quem poderá tocar nessa profundidade indivisível e invisível que existe em nós?
De certo, somente o único que entende tudo sobre a alma humana pode sarar as feridas escondidas que carregamos, só o construtor da vida pode preencher as lacunas insaciáveis que crescem por dentro de nós.
Somente Deus é capaz de adentrar em nosso ser e nos envolver de tamanha forma que todas as arestas de solidão que houve em nós, fiquem destruídas.
Somente Deus pode dá sentido a nossa vida.
Portanto, pare de buscar saídas em outros que não dá saida, pare de querer que outros tão aflitos quanto você te ajude, clame a Deus.
Feche a porta do teu coração para o ilusório, o paliativo, o perecível, e, a escancare para Deus, Ele vai te ajudar, vai te curar, vai te envolver, te completar.
Recorra a quem realmente pode fazer o que você não pode fazer. Deus.
Pra Elza Amorim Carvalho
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